NOVIDADES
MISSÃO
A bacia do rio Paraná se destaca entre os ambientes aquáticos neotropicais como a região com a maior concentração populacional no Brasil. Ocupando 10,5% do território nacional, ela abriga 32% da população do país. Essa área inclui grandes centros urbanos e industriais, cujas atividades causam impactos significativos na disponibilidade e na qualidade da água.
Nossa missão é aprofundar o conhecimento sobre o ecossistema da Planície de Inundação do Alto Rio Paraná, situada entre os reservatórios de Porto Primavera e Itaipu. Focamos na análise da qualidade da água, bem como das populações e comunidades biológicas presentes na região.
Este estudo é suportado por dados de amostragens contínuas realizadas desde o ano 2000 pelo Programa Ecológico de Longa Duração (PELD).
Registros das Campanhas realizadas pelo PELD-PIAP na Planície de Inundação do Alto Rio Paraná.
OBJETIVO
Nosso objetivo é investigar e catalogar a biodiversidade e as condições ambientais ao longo do tempo na planície de inundação do alto rio Paraná. Avaliar os impactos naturais e humanos, desenvolver modelos conceituais para entender essas mudanças, promover a proteção da biodiversidade, e integrar a comunidade e os turistas no esforço de conservação, além de formar especialistas em pesquisas ecológicas de longa duração.
CAMPANHAS
As campanhas do PELD-PIAP são expedições científicas realizadas a cada três meses, durante os períodos de cheia, vazante, seca e enchente na Planície de Inundação do Alto Rio Paraná.
Durante essas campanhas, uma equipe de pesquisadores se desloca para a Base do Nupélia em Porto Rico, com o objetivo de obter dados importantes para o entendimento dos processos ecológicos na planície.
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As amostragens visam ao diagnóstico limnológico da bacia, incluindo as características físicas e químicas da água e a fauna e flora aquáticas. Foram realizadas em 36 estações, envolvendo rios, ressacos, canais e lagoas com diferentes graus de conexão com o sistema. Estas estações são caracterizadas sucintamente quanto às suas coordenadas, morfometrias e vegetação das encostas.
Em 2000, 2001, 2010 e 2011, a área de estudo tinha 36 locais, incluindo rios, canais e lagoas isoladas e conectadas ao rio principal, distribuídas em três sub-bacias (rios Baía, Ivinheima e Paraná). Hoje, o monitoramento das condições ambientais na planície é feito em doze locais: Lagoa Ventura, Lagoa dos Patos, Canal Ipoitã, Rio Ivinhema, Canal Curutuba, Rio Baía, Lagoa Guaraná, Lagoa Fechada, Ressaco do Pau Véio, Rio Paraná, Lagoa do Osmar e Lagoa das Garças.
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MAPA DA PLANÍCIE
10 - Lagoa do Osmar; 11. Canal Curutuba; 12. Canal Ipoitã.
Confira no botão abaixo imagens das nossas Campanhas.
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Após as coletas, algumas comunidades são fixadas em laboratório, para análise de riqueza e abundância de espécies, enquanto outras são analisadas em campo. Parâmetros físicos e químicos da água são medidos tanto durante as coletas quanto no laboratório.
A comunidade de peixes é estudada em relação a hábitos alimentares, reprodução, crescimento, parasitas e abundância de ovos e larvas. Esses dados são correlacionados para avaliar alterações ambientais devido a impactos antrópicos (como a construção de reservatórios) e naturais (como mudanças climáticas).
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O monitoramento, iniciado em 2000, segue métodos padronizados para garantir a comparabilidade dos dados, contribuindo para ações de manejo e conservação dos recursos hídricos, biodiversidade e estoque de peixes. Esse conhecimento é transmitido de forma acessível para as populações ribeirinhas, gestores públicos e sociedade em geral.
PESQUISA
FITOPLÂNCTON
PROTOZOOPLÂNCTON
OSTRÁCODES
GENÉTICA MOLECULAR
PERIFÍTON
PARASITOLOGIA DE PEIXES
LIMNOLOGIA BÁSICA
ECOLOGIA ENERGÉTICA
LAGOS RASOS & INVASÕES
MACRÓFITAS
VEGETAÇÃO RIPÁRIA
ICTIOPLÂNCTON
MACRO-INVERTEBRADOS BENTÔNICOS
ZOOPLÂNCTON